Brasil cai bisonhamente, perde quatro pênaltis, e está fora. Precisa dizer mais?
De Gustavo Ferreira
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A decepção de Alexandre Pato reflete o sentimento de todo brasileiro, mesmo o mais pessimista, ou metido a profeta antes da competição. “Não vai dar”, esse time não vai longe”… Não foi. Apagado em campo, o atacante não conseguiu salvar a Seleção da humilhação. Nem Deus conseguiria, em dia iluminado de Justo Villar, goleiro do Paraguai. Mas ele está longe de ser o responsável pelo fracasso em La Plata, nesta tarde. Hoje não era o dia, esta não era a competição, este não é o time. Os QUATRO pênaltis perdidos mostraram ao país inteiro que nós estávamos enganados, em pedir muitos destes jogadores para a Copa do ano passado. Não que Dunga estivesse certo. Em um dos melhores jogos nesta Copa América, o Brasil caiu. Ao contrário dos anfitriões argentinos, que jogaram até o último fio de esperança, e foram eliminados de pé, o Brasil deu aula de desequilíbrio emocional, que não combina com uma Seleção que vai sediar os principais eventos futebolísticos do planeta, a partir de 2013 (Copa das Confederações, Copa do Mundo e Copa América). Sem perder, perdemos. Sem jogar, voltamos para casa, esperando dias melhores. Esperando jogos dignos das CINCO ESTRELAS que brilham no peito de quem veste o manto amarelo. Nós, brasileiros, que sempre conjugamos o verbo “amarelar” como sinal de orgulho, hoje o conjugamos como VERGONHA. Com VERGONHA. (Foto: Ricardo Matsukawa/Terra) |
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Publicado por Gustavo Ferreira
Jornalista nascido e criado em Belém do Pará. Editor-responsável do blog Repórter E.
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