Ela mesma.
Fonte: Agência Estado (em O Liberal)
A Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) divulgou levantamento das piores empresas concessionárias de energia do Brasil, levando em conta o número total de interrupções anuais. Uma empresa se destacou, e muito, por sinal. Comemore, se você é servido pela Celpa! Estamos no topo, mais uma vez!
Só em 2010, foram –inacreditável e infelizmente – 14.015.391 ocorrências individuais, ou seja, cada UC (unidade consumidora, que só no Pará são 1,8 MILHÕES) passou perrengue sem o ventilador por, mais ou menos, OITO vezes. Um pouquinho acima das interrupções da CEB (Companhia Elétrica de Brasília): 1.898.974.
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Cliente da Celpa, em uma noite comum. |
Ivan Camargo, superintendente de regulação dos serviços da Aneel, foi categórico ao dizer o que todos nós já sabemos: “Não existe nada parecido no Brasil. A Celpa é, disparadamente, o maior problema de qualidade, hoje, no Brasil”. A empresa paraense tinha um limite imposto para os blecautes de 29,74 horas/ano. Mas, como a Celpa gosta de nos deixar “elétricos” (TUN DUN TSSS), essa marca foi de 101,87 horas no ano passado.
PRA QUEM SAI MAIS CARO? Outro índice onde a Celpa humilha a concorrência é o de grana paga em ressarcimento pelas chacotas freqüentes com o consumidor. Só em 2010, esse total foi de R$ 82.039.528,92, enquanto que a Companhia de Eletricidade da Bahia (Coelba), vice neste quesito, pagou “apenas” R$ 25.872.319,24 (R$ 5,17 por cabeça; no Pará, cada consumidor recebeu, em média, R$ 45,50).
“O dinheiro para o investimento no serviço de energia elétrica no Pará, a Celpa está tendo que usar para compensar os consumidores”, diz Ivan Camargo. “Evidentemente, ele (o consumidor) não está interessado nesse reembolso, está interessado é na qualidade do serviço”. Bem lembrado, meu caro.
E A CELPA? Em nota, a empresa disse que “intensificou os investimentos visando à melhoria da qualidade do fornecimento de energia elétrica em todo o Pará”. Basta saber ONDE e O QUÊ a Celpa está investindo.