O olhar da mídia sobre o meio ambiente é tema de palestra

Pesquisadores falam dos discursos da grande mídia com relação à preservação ambiental. Evento faz parteda 2ª Conferência Sul-Americana de Mídia Cidadã, realizado na UFPA.

Gustavo Ferreira
Antônio Almeida, Isaltina Gomes, Luciana Miranda e Neusa Pressler abrem a palestra “Mídia e Meio Ambiente”,
dentro do Mídia Cidadã 2011. (FOTO: Renan Mendes)
Tema recorrente nos noticiários nas últimas décadas, as problemáticas envolvendo o meio ambiente geram discussões de opiniões e discursos distintos, discussões fomentadas, em grande parte, pelos meios de comunicação. Para entender melhor todo o cenário construído para esta disseminação de informações sobre o assunto, foi realizada uma palestra na manhã desta quarta (19), no Centro de Eventos Benedito Nunes, no Campus Básico da UFPA.
Intitulado “Mídia e Meio Ambiente”, o evento faz parte da 2ª Conferência Sul-Americana e 7ª Conferência Brasileira de Mídia Cidadã, realizada entre os dias 17 e 22 de outubro em Belém. Estiveram na mesa de debates os professores Isaltina Gomes (UFPE), Antônio Almeida (USP), Luciana Miranda (UFPA) e Neusa Pressler (UNAMA) na mediação.
Dentro do tema da palestra, foram mostrados exemplos de como a grande indústria midiática mostra os reais conflitos entre o desenvolvimentismo histórico e as realidades que são diretamente atingidas e os efeitos destes discursos na formação crítica da população.
A PALESTRA A professora Isaltina Mello Gomes, da UFPE, mostrou sua pesquisa feita sobre o papel da imprensa pernambucana na divulgação dos projetos relacionados ao Porto de Suape, um dos mais modernos complexos portuários do país. 
Segundo dados coletados por ela, o interesse público com relação ao assunto cresceu consideravelmente a partir de 2005, e este é gradativamente maior. Outro ponto da pesquisa refere-se ao enfoque prioritariamente econômico nos jornais pesquisados, como se o projeto fosse apenas “a redenção econômica do Estado”.
Professor Antônio Almeida, da USP, fala sobre a posição
da mídia, quando o assunto é meio ambiente
(FOTO: Renan Mendes)

E a mídia impressa tradicional não abre tanto espaço para as problemáticas do processo, diferente da internet. “Ainda não há consciência política na sociedade, por isso o caráter econômico prevalece”, afirmou a professora.

O pesquisador Antônio Almeida enfocou na abordagem midiática dos projetos hidrelétricos de Santo Antônio e Jirau no Rio Madeira, em Rondônia. Para Antônio, muitas informações são omitidas, efeito das transformações sofridas pela sociedade nas últimas décadas.
O panorama de abordagem sobre a preservação do meio ambiente mudou, mas as políticas não foram adaptadas, tanto públicas quanto privadas: “O Estado se preocupa com a imagem ambiental, ao invés de rever seus mecanismos”.
Luciana Miranda, professora e pesquisadora
da UFPA. (FOTO: Renan Mendes)

AMAZÔNIA Luciana Miranda fez um percurso histórico, desde os anos 70, acompanhando as mudanças nos discursos da imprensa nacional sobre as queimadas e o desmatamento na floresta amazônica. Os motivos naturais, segundo ela, não eram abordados, as queimadas são encaradas como apenas negativas.

Pontuando os momentos principais da cobertura da imprensa sobre a Amazônia, como o caso Chico Mendes em 1988 e a Eco 92, a pesquisadora da UFPA afirma que há contradições nas abordagens sobre meio ambiente na região: “Ora os índios são tratados como vilões da destruição da mata, ora são as maiores vítimas”.
SERVIÇO O Mídia Cidadã 2011 acontece até o próximo sábado (22). Acompanhe mais detalhes da programação no BLOG OFICIAL do evento.
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Acorda e vem olhar! É CÍRIO! O Segundo Domingo em imagens e lembranças

09/10/11. Como uma progressão aritmética, uma contagem tímida de quem não para de chegar. Fiéis de todas as partes da cidade, do estado, do Brasil e do mundo vieram por hoje, por esse momento, por essa procissão mariana. O Círio de Nazaré em seu ápice estatístico e emocional. Estas são fotos de (mais) um domingo inesquecível para nós, filhos de Maria.

Texto e fotos: Gustavo Ferreira

Logo na saída de casa (Tv. Frutuoso Guimarães, esquina com Rua Aristides Lobo), uma ambulância passa veloz. Era só o começo dos trabalhos, de uma jornada que só acabou seis horas depois.
Na Presidente Vargas, o movimento já era intenso às 7 da manhã. Ainda era possível andar “tranquilamente” por aí. Entre aspas, pois no Círio todos os conceitos se transformam.
A fé que rompe os limites físicos. Apenas isso.
Ao lado do esforço da corda, o agradecimento por uma graça alcançada. Ora, o que é esta Festa, senão um grande balaio de gratidão, esperança e muita fé?
“Porque eu te amo, Senhora de Nazaré, quero puxar a corda da Tua berlinda…”
Sob uma chuva de papel e bênçãos, Santa Maria vem. Este ano, a berlinda valorizao vermelho em suas cores e flores. Vermelho amor, vermelho vida. Vermelha é a força nos braços deste povo, que guia Nossa Senhora até seu destino.
Devoção que cabe no bolso. Imagens, réplicas, recordações de gesso de um momento de ouro maciço.
Basílica Santuário de Nazaré, 9 da manhã. O sol forte não afastou nenhum romeiro, apenas fez da caminhada um pouco mais normal para o belenense, acostumado a viver sob 30 graus. 
Como os portões laterais e posterior da Praça Santuário só foram abertos por volta das 10 da manhã, muitas pessoas ficaram coladas na grade, para tentar acompanhar a chegada de um ponto de vista o mais privilegiado possível.
A famosa samaumeira do CAN foi apenas coadjuvante, pois as atenções estão todas voltadas a outro símbolo, menor em tamanho, gigante em importância. A história assiste a história na sua frente.
Nosso fiel companheiro, lá do alto, ilumina o caminho dos devotos e acompanha, atento, os passos de Maria.
143 bandeiras, representando quase todos os municípios (falta um, Mojuí dos Campos, ainda não representado), erguidas por alunos do Colégio Marista, tradição na chegada da procissão do Círio.
Chegou! 12:15 deste domingo, 9 de outubro de 2011. Pela 219ª vez, mais um ciclo se completa. Mais uma vez a imagem chega à sua casa, com a força de dois milhões de corações que bateram na mesma sintonia. Uma engrenagem que não quebra, não falha. O combustível é amor? Devoção? Status? Gratidão? Não tem nome. Agora, o Círio 2011 é lembrança, viva nos olhos de quem presenciou.
Simples assim.
Após a procissão, um dos lugares mais fotografados foi o “lago” em frente ao Tribunal de Contas, na esquina da Quintino com a Nazaré. Uma bela homenagem de miriti ao Círio de Nazaré.
E a vida volta ao normal em Belém do Pará. Mas será que dá para voltar ao normal após esse banho de emoção? Ou será que este é, exatamente, o normal para nós, belenenses, condenados a viver eternamente asob o manto de amor de Nossa Senhora? O que nos resta é agradecer, pedir e esperar para que, em outubro de 2012, comece tudo de novo. FELIZ ANO NOVO, Belém!

Trasladação: o brilho de Nazinha pelas ruas de Belém

Um espetáculo de luz e calor marcam, todos os anos, a procissão da Trasladação, caminho inverso ao Círio de domingo. Neste sábado, mais de um milhão de fiéis, muitos destes jovens, encararam as ruas estreitas, o ensaio de chuva no início, tudo para deixar a berlinda pronta para largar, quando o sol do dia 9 nascesse.

Texto e fotos: Gustavo Ferreira

Avenida Magalhães Barata, 4h30 da tarde. A multidão já se reúne em frente ao Colégio Gentil Bittencourt, esperando a saída da procissão. Ao fundo, mas bem ao fundo, a linda berlinda aguarda para ser puxada pelo motor humano até a Sé.
Fachada famosa do Colégio Gentil, onde fica a imagem peregrina, descansando por um ano, até a vida fazer nascer o mês de outubro, mais uma vez.
Preces, orações, agradecimentos. Cena comum durante a missa que antecede a Trasladação. Já se aproximava o momento da saída.
Momento em que César neves, Diretor da Festa, mostra ao povo a imagem de Nossa Senhora, ainda desprotegida, prestes a ser fixada magneticamente ao seu posto. A proximidade desta pequena santa com este povo é impressionante.
Já em seu puleiro, Nazinha começa a percorrer os 3 km até a Cidade Velha, iluminando as ruas de Belém. 
A berlinda, completamente iluminada, passa em frete à Basílica Santuário, como quem diz: “me espera, amanhã eu estarei aqui em frente”.
Destaque de um dos Arcos de Nazaré, símbolos da Festa, que passou a ornar a avenida o ano inteiro a partir de 2008. 
Um dos promesseiros da noite, com sua Maria nas mãos, na cabeça e no coração, atraindo fotógrafos durante todo o percurso. Ao fundo, Nélia Ruffeil ancora o Jornal Liberal 2ª Edição, de um estúdio panorâmico, grande sacada da emissora.
Durante a Trasladação, a sobrevivência através do comércio. Brinquedos de miriti tem cadeira cativa no Círio de Nazaré. Trazem cor, alegria, lembranças. Porque a devoção começa na infância, seja qual for a idade…
Fogos homenageiam Nossa Senhora na fachada do Banco da Amazônia. Já estamos na Presidente Vargas. Só eu consigo ler um “Feliz Círio”?
Outra vez a berlinda para e recebe louvores de um banco, desta vez o Banco do Brasil. Mesmo em greve, os funcionários trabalham para manter a tradição de uma das homenagens mais bonitas, talvez a mias conhecida de todo o percurso.
Mas a noite é dos Estivadores e Arrumadores, que iluminam o céu de belém com um espetáculo de encher os olhos de lágrimas e o coração de ansiedade. Já já Ela chega na Sé, e em poucas horas vai começar tudo de novo… Mais um domingo de Círio está para nascer na Metrópole da Amazônia. 

Após o passeio sobre as águas, o asfalto se transforma em rio de gente, roncos e orações

Neste sábado a cidade, de fato, se pintou com as cores do Círio de Nazaré. Saindo de Icoaraci, a Romaria Fluvial levou centenas de barcos à Baía do Guajará, que se transformou em uma passarela cor de barro, um tapete das águas que recebeu a Imagem símbolo de todo este frenesi. Perto do meio-dia, após as honras de Estado, na Avenida Presidente Vargas, ponto crítico do trânsito no centro da Capital, a Moto-romaria abriu passagem às flores e ao inominável que tem nome: é CÍRIO! 
Texto e fotos: Gustavo Ferreira
O trânsito ainda segue na Av. Presidente Vargas, minutos antes da passagem da berlinda. O Motorista deste ônibus deve agradecer até agora pela oportunidade única de singrar uma das avenidas mais movimentadas de Belém… Vazia. Valei-me Nossa Senhora!
Privilegiados moradores do Residencial Oscar Barra, na Presidente Vargas. A Santinha dá o ar de suas graças todo o ano, e embelezam uma paisagem típica desta “selva de pedra” chamada Belém, a Metrópole da Amazônia.
A escolta de milhares de motoqueiros, orgulhosos, traz o povo para perto e abre o túnel de mangueiras para Ela, que desponta no fim do horizonte humano. Uma onda que lava as almas e enxuga palavras. As bocas se calam, dão lugar aos corações. 
Eis que surge, imponente, a berlinda, sua redoma. Os olhos, mareados, incontidos, levados, não enxergam nada mais além do brilho de Maria. Ela chegou, está de volta à terra, terra banhada por orações e esperanças. Terra castigada pelo tempo, pelos erros, pelo descaso. Terra abençoada, rio aberto no meio do concreto. Vem, Nazinha! Vem!
A contemplação dos roncos e das rodas, que se entrelaçam, formando a caravana pela fé rumo à Nazaré. A berlinda passa, mas a multidão em duas, milhares de rodas, parece não acabar. Um infinito sentimento de satisfação e servidão, um eterno ciclo de devoção que se repete. A vida gira, gira, gira… E volta à Belém, no mês de outubro.
Preto, branco, amarelo, vermelho. Os preconceitos baratos ficam de lado, todos são um, todas as cores montam a aquarela que reflete nas casas, nos olhos e nos sorrisos de quem está ali para pedir e agradecer. Mais do que uma unidade efêmera, o mundo pede para que todos os dias, em todos os lugares, haja respeito. Respeito, para que todos defendam a sua cor, sem medo, com orgulho.
Homenagem do Banpará, uma das mais tradicionais da procissão. Talvez um pedido de perdão, talvez um pedido de redenção, talvez um pedido de desculpas ao povo. Envolvida em um dos maiores escândalos políticos do Estado, a instituição estampa a devoção de seus funcionários – em greve.
E quem disse que acabou? Meia hora depois da passagem da berlinda, enquanto a Imagem era recepcionada no Colégio Gentil Bittencourt, assim estava a subida da Avenida Presidente Vargas. Um mar de gente que sobe, desafiando as leis da física e do cansaço. Os carros já voltam – ou tentam voltar – lentamente ao seu rumo. As pessoas, muitas pessoas, ainda não deixam. A dispersão é lenta.
Apenas o começo… Belém, tão suja quanto devota, e suas sarjetas lotadas de lixo e descaso. Um espelho macro do que chamamos de “é sempre assim”. As procissões maiores ainda virão, mais lixo virá, o asfalto vai sumir sob a pele de papel molhado, suor e restos. Ironicamente, também são lembranças e vestígios de que Nossa Senhora de Nazaré passou por aqui. 
Presidente Vargas quase vaga, o povo já passou, ainda passa, mas o asfalto respira e se prepara. Daqui a pouco tem mais, e o mar de gente voltará a correr sobre o negro chão. Daqui a pouco tem Trasladação.
O profano. Círio não é abstinência, muito menos imposição de valores e comportamentos. Após a santa romaria, volta o refresco popular, como se fosse um dia comum de sol na capital tropical amazônida. 
Em volta do imponente prédio da CDP, uma linda representação do Círio. Um grande painel, certamente pano de fundo para diversas fotos nestes dias. A mangueira frondosa, os promesseiros, os sorrisos e as vivas cores da fé. E, no meio disto tudo, um aprendiz de jornalista… Como não se identificar? 

Na semana do Círio, Festividade do Rosário é aberta e reúne fiéis em Belém

A comunidade celebra a Senhora dos Homens Pretos, no bairro da Campina. Festa vai até o dia 07.

Gustavo Ferreira
Igreja do Rosário, na Campina, pronta para a sua Festividade, que começou neste sábado (Foto: Gustavo Ferreira)
Eis que começou outubro, mês marcado pela devoção católica, e a Paróquia da Trindade já celebra a “Santa dos Escravos”. Neste sábado (01), começou a Festividade de Nossa Senhora do Rosário, no bairro da Campina, levando fiéis da comunidade à igreja do século 18, na Rua Padre Prudêncio.
D. Vicente Zico, Arcebispo Emérito
de Belém (Foto: Paulo Filho)
A missa de abertura da festa foi celebrada pelo Arcebispo Emérito de Belém, Dom Vicente Zico, ao lado do Pároco da Santíssima Trindade e chanceler da Arquidiocese, Pe. Ronaldo Menezes, e contou com a presença de centenas de pessoas.
Durante os próximos seis dias, haverá programação cultural diversa, venda de comidas típicas na Praça do Rosário, em frente à igreja, além de várias cerimônias em diferentes horários. Como de costume, a festividade ocorre na semana anterior ao Círio de Nazaré, que este ano será realizado no próximo domingo (09).
DEVOÇÃO HISTÓRICA A Igreja do Rosário foi construída por escravos devotos no Pará, no século 18, e essa adoração à santa foi lembrada por Dom Vicente. “No Brasil inteiro, conhecida com Nossa Senhora do Rosário dos Pretos, esta festa sempre foi tratada com muito carinho, pela sua ligação com os escravos, e isso valoriza mais a devoção do povo, hoje em especial, com o povo tendo uma participação bonita e edificante”, diz o celebrante da missa.
Dona Marlene Lima também faz parte da comunidade, e relembra que a Igreja também era bastante movimentada há décadas atrás. Segundo ela, a restauração da igreja ajudou a atrair de volta os fiéis da paróquia. “A partir da chegada do Padre Ronaldo (Menezes), a festividade voltou a ganhar importância para todos nós”.
Francisco Oliveira,
coordenador do evento
(Foto: Paulo Filho)
Abigail Moraes,
produtora
(Foto: Paulo Filho)
JUVENTUDE A expectativa do público para os sete dias de evento é animadora, diz o coordenador da festa, Francisco Oliveira, mesmo com a chuva de hoje à noite. “Todos os anos, o público vem crescendo, nós recuperamos a comunidade”, diz Francisco.
Um público bastante visado é o dos jovens, e há sempre a necessidade da presença deles na Igreja. Abigail Moraes, uma das produtoras da festividade do Rosário, ressalta o fato de a sociedade estar violenta, atribuindo esse fato a ausência dos adolescentes ao templo. Para Abigail, “a igreja precisa trabalhar com os jovens, eles precisam conhecer Deus e voltar à igreja, o melhor lugar para eles estarem”.




CÍRIO Dom Vicente, Arcebispo Metropolitano por 14 anos, exalta a devoção do povo à Nossa Senhora de Nazaré como uma bela festa de amor e devoção: “minhas expectativas são certeza de que o Círio é um fenômeno do coração do povo paraense. A pessoa que vem acha maravilhoso, e quem conhece mais a fundo passa a achar a Festa a coisa mais linda do mundo”.  
“Paraense que não aproveita o Círio
não é paraense”, para D.
Marlene Lima (Foto: Paulo Filho)
Para Abigail, a festividade do Rosário serve como uma preparação para a Festa de Nazaré, espiritualmente. “Esperamos que o Círio seja repleto de graças, evangelização e bênçãos de Nossa Senhora”. Francisco ressalta que a cada ano, é muito mais emocionante: “a festa do Círio se torna muito mais importante para nós, por ser uma continuidade da festa de Nazaré, e nós ficamos felizes em levar toda essa devoção às famílias, que estão muito mais reunidas para o Círio, bem como a família do Rosário, que é uma só”.
Segundo D. Marlene, não há como perder a passagem da santa por perto de sua casa, na Avenida Presidente Vargas, no próximo domingo. Para ela, “um paraense que não aproveitar esse momento lindo de devoção não é paraense”.
SERVIÇO A Festividade de nossa Senhora do Rosário acontece de 01 a 07 de outubro, na Igreja do Rosário (Rua Padre Prudêncio, esquina com Rua Aristides Lobo, no bairro da Campina).