Mochilar é preciso

Concordo com quem diz que sorte é preparação aliada à oportunidade. Às vezes, temos o hábito de reclamar dizendo que não temos sorte, mas o que acontece, na maioria das vezes, é que não sabemos enxergar uma boa oportunidade ou, quando enxergamos, temos medo de agarrá-la. Assim, continuamos tocando a vida na mesmice das experiências comuns e anulamos a possibilidade da mudança. Essa, particularmente, é uma história sobre o medo e o que ele quase me fez perder. Duas vezes.

Zurique, Suíça. (Foto: Thaís Siqueira)

Minha mãe tem uma prima que mora em uma cidade chamada Essen, na Alemanha. Assim que soube que eu iria fazer intercâmbio na Espanha, me convidou para visita-la e, sabendo que eu não teria condições de fazer isso, me presenteou com as passagens. Estava tudo certo, tirando a parte que eu viajaria sozinha, meu inglês é terrível, não sei falar alemão e ainda teria que fazer uma troca de voo em Zurique (Suíça). Pensei em desistir várias vezes, mas seria a pior desfeita do mundo, não só porque ela já tinha investido um bom dinheiro nessa viagem, mas também porque estava me esperando ansiosamente.

Mesmo possuindo um dos maiores custos de vida do mundo, Zurique já foi (e por muitos ainda é) considerada a melhor cidade para se viver. (Foto: Thaís Siqueira)

Então tomei coragem e fui. Sai de Salamanca no dia anterior, dormi em um hotel em Madrid porque o voo era bem cedo e embarquei no dia seguinte. Foi a primeira vez que venci o medo nesse dia.

Durante o primeiro voo, conheci uma colombiana chamada Alba que estava a caminho de Varsóvia, na Polônia. Como teríamos que passar a tarde inteira no aeroporto de Zurique até o próximo embarque, ela queria muito conhecer um pouco o centro da cidade. Eu disse que preferia não ir porque poderia me perder e acabar perdendo também o voo. Quando desembarcamos, uma garota ouviu nossa conversa em espanhol e nos pediu informações. Wiktoria é polonesa, mas vive com o pai na Bolívia e estava indo visitar a mãe em Varsóvia. Mas antes, iria encontrar um tio que vive em Zurique e prometeu leva-la para passear um pouco durante a tarde. Confesso que a ideia animou a Alba muito mais do que a mim.
Antes de encontrar o tio da menina, pedimos informações para uma senhora chamada Luzia, que cuidava da limpeza no aeroporto. Tentando arranhar o espanhol, entregou logo o sotaque carioca, mas eu me senti ainda mais em casa quando ela disse: “na verdade sou de Belém do Pará, mas vivi muito tempo no Rio”. Trocamos contato. Ela nos emprestou o celular e conseguimos encontrar o tio boliviano.
Depois de prestar muita atenção na conversa de todos e vendo que Wiktoria estava mais receosa do que eu, tomei coragem e venci o medo pela segunda vez. Bom, ir para outra cidade com pessoas que você não conhece pode ser uma aventura incrível ou uma situação muito perigosa. Por sorte, a minha experiência foi ótima. Mas, se um dia fizer isso, nunca, NUNCA MESMO, se afaste dos seus documentos, principalmente do passaporte.
A Bahnhofstrasse é a principal rua de Zurique. Nela estão localizadas as lojas mais caras, vários bancos e empresas. (Foto: Thaís Siqueira)

Saímos para conhecer Zurique. Sei que se um dia voltar lá, tenho certeza que vou vê-la com o mesmo deslumbramento. O pouco que pudemos conhecer me encantou, além do que as pessoas foram muito simpáticas. O ruim é que é uma cidade extremamente cara.

Resumindo a aventura, cada uma de nós se despediu e seguiu seu destino. Dali em diante era eu e um monte de gente falando enrolado até encontrar uma aeromoça que falava português. Na hora de desembarcar ela disse “obrigada”, fiquei tão confusa que disse “thank you, hasta luego”. Ela riu de mim. Até eu ri.
Cheguei a Essen e fui recebida de uma forma maravilhosa pela prima: com a lasanha mais incrível que já comi na vida (ela é chefe em um restaurante italiano, olha que sorte!). Passamos dois dias passeando pela cidade até às 17h, quando ela tinha que trabalhar. Obviamente eu preferia ir com ela e ficar na cozinha sendo a provadora oficial dos pratos maravilhosos que ela fazia.
Em 2010, Essen foi eleita a Capital Europeia da Cultura. (Foto: Thaís Siqueira)

Conhecer uma cidade “pequena” (no sentido de não ser uma das mais procuradas pelos turistas, porque, na verdade, Essen é a oitava maior cidade da Alemanha) me permitiu vivenciar o cotidiano dos alemães bem mais de perto do que se eu estivesse em uma cidade cheia de pontos turísticos, repleta de gente de toda a parte do mundo. Claro que agora minha próxima meta é aprender alemão e conhecer Berlim, mas sai da Alemanha neste janeiro de 2014 com a certeza de que estive onde deveria estar. E mais do que isso, que sou uma garota de sorte.

Xis! (Foto: Acervo Pessoal)

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La Bombonera é nossa

Mel Pinheiro, torcedora bicolor. (Foto: Acervo Pessoal)
O ano de 1914 marca o inicio de uma paixão nos campos paraenses. Nesse ano nasceram tanto o Paysandu, meu time do coração, quanto o clássico RExPA, embate máximo do futebol paraense. Como jovem torcedora que sou, presenciei apenas uma pequena parte dessa história. Tempo suficiente, apesar disso, pra testemunhar momentos marcantes. De todos, o que sempre me recordo é a vitória do Papão sobre o Boca Juniors, da Argentina, no temido estádio Alberto J. Armando, conhecido como “La Bombonera”. Um feito de poucos!

O ano era 2003, mais especificamente 24 de abril daquele ano. A competição era nada mais nada menos que a tão sonhada e almejada Taça Libertadores da América. Tá, você pode dizer: “tudo isso porque ele participou da Taça Libertadores?” É, se considerar que muitos times já participaram e o Paysandu seria só mais um deles, essa pergunta, mesmo com tom de recalque, é pertinente. Porém tem um “se”, que faz toda a diferença. Poucos clubes brasileiros venceram o Boca Júniors no tão temido estádio “La Bombonera”, pela competição. Poucos. Apenas Cruzeiro, Santos, Fluminense e, claro, o Papão da Curuzu.
Tudo começou quando o Papão ganhou a extinta Copa dos Campeões, em 2002, e garantiu vaga no maior torneio de clubes das Américas. Detalhe: ele foi o único clube do norte do Brasil a participar de uma Libertadores até agora. Aí ele já sabia que vinha “chumbo grosso” pela frente, mas não se intimidou. Chegou às oitavas-de-final com uma das melhores campanhas da primeira fase.  Mesmo assim, lembro que na semana que antecedia o jogo, ouvia comentários do tipo: “o Boca vai golear esse time”, “ vai ser um vexame pro Paysandu”, entre outros comentários nada otimistas. Mas também ouvi de torcedores confiantes que o Paysandu ia surpreender. Ia vencer o jogo. Na verdade eles profetizavam.
No dia do jogo, eu e meus amigos estávamos ansiosos e nervosos, já que havia todas essas especulações contrárias à vitória do Paysandu na Bombonera. Dificilmente o Boca perdia lá. A torcida do time argentino é conhecida como uma das mais apaixonadas e barulhentas do mundo, fazendo daquele lugar um tremendo caldeirão pulsante, como algumas pessoas denominam, o que intimida qualquer adversário.  Mas sempre acreditamos que o Paysandu venceria.
Pois bem, o técnico era o Dário Pereyra e o elenco contava com grandes nomes que marcaram a trajetória vitoriosa do papão, como: Sandro, Lecheva, Vanderson, Velber, Róbson, mais conhecido como Robgol, entre outros. No primeiro tempo o Paysandu começou logo mostrando que não estava ali pra brincadeira, que podia até perder, mas não seria fácil. Grandes chances de gols desperdiçadas e o nosso coração a mil.
Mas aí no segundo tempo, ele apareceu. 
Se você acha que o esqueci, está muito enganado(a), não tem como esquecer o nome do jogo, o camisa 7:  Iarley. Foi dos pés dele que o único gol da partida aconteceu, no segundo tempo do jogo. Eu já estava quase sem unha, quando o vi receber a bola do lado esquerdo, se livrar dos dois marcadores argentinos à sua frente e chutar com raça, sem chances para o goleiro adversário: GOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOL!!!!! Gritei tanto que a voz se foi antes do jogo acabar.
Para quem estava acostumado a ver a torcida estremecer La Bombonera com as vitórias do Boca, viu a mesma torcida sair cabisbaixa, sem acreditar no que estava acontecendo.  E olha que o Paysandu estava somente com nove jogadores em campo, já que Robgol foi expulso no primeiro tempo, e Vanderson, no segundo.  Placar final: Paysandu 1×0 Boca Juniors. Um placar magro, mas com um “peso de toneladas”.
O Paysandu não venceu aquela Libertadores, mas deixou sua marca registrada na competição, na memória da torcida do Boca – mesmo que de forma negativa (rs) –, na memória do torcedor brasileiro em geral, e muito mais na memória da apaixonada torcida alvi-celeste, da qual faço parte e que comemorou muito pelas ruas de Belém!

MEL PINHEIRO, jornalista

De pai para filho

Ser bicolor, para Helder, é herança de família. (Foto: Acervo Pessoal)
Dentre várias paixões que eu tenho (ciência, aviação, carro, mulheres, etc..) duas estão muito ligadas na minha vida: futebol e música. Ambas mexem muito comigo e com o mundo todo, despertando alegria, empolgação, tensão, expectativa, dentre outras emoções.
O Paysandu entrou na minha vida ainda criança (como milhões de adultos por aí) através de meu pai. Maranhense, veio ao Pará com uma mão na frente e outra atrás em busca de emprego e uma vida melhor, e ele, também apaixonado por futebol, foi assistir um jogo em Belém de um time listrado alvi-celeste. Ao ver o jogo e a torcida, não teve dúvidas: eu e meus filhos, se eu os tiver (ele teve três), irão torcer pelo Paysandu Sport Club.
Nasci, fui crescendo e nos domingos à tarde, eu tinha um compromisso com meu pai: Ir a Curuzú assistir o “bicola” jogar. Era época de Dadinho, Mazinho, Luis Carlos, Dema, Vitor Hugo, Oberdan, Edil, time esse que no mangueirão, bateu o São Paulo, recém campeão do mundo no Japão, por 3×0 no início dos anos 90.
Mas os jogos que me marcariam nesta minha história pintada em azul e branco, ainda estavam por vir. O primeiro deles: 24/04/2003. Boca Juniors e Paysandu. O jogo que poderia ser classificado como: Davi contra Golias. Jaspion contra SatanGoss, Mario Bros contra o Rei Bowser Koopa. Enfim. Ninguém acreditava: imprensa, secadOpa… Torcedores de outros times, e até alguns bicolores já estavam satisfeitos pela classificação as oitavas da Libertadores. Papão foi lá e pimba, 1×0 nos argentinos.
Em Belém parecia que o Paysandu tinha ganhado um título. Em plena terça-feira à noite, a torcida tomou a cidade (Ananindeua também), todos comemorando. Porém, tinha mais um jogo: o da volta.
Aí chega meu segundo jogo marcante: 15/05/2003. O dia que o sonho acabou. 55 mil pessoas (eu, mesmo espremido, tava lá), foram numa quinta à noite com greve de ônibus, ver a possível classificação do Paysandu às quartas-de-final, fato inédito no futebol do Norte, Nordeste e Centro-Oeste do Brasil. 
Como jogo era as 19h, muitos saíram do trabalho para o estádio. Alguns até de gravata e roupa social, traje não muito comum em estádios de futebol. Tinha gente, muita gente. Imprensa de todo Brasil e da Argentina. Tinha gente até nas rampas de acesso do Mangueirão pra tentar ver o jogo, em uma noite em que os sentimentos se confundiam e iam além do futebol: era o orgulho de ser paraense. 
Mas, toda a pressão da torcida não surtiu efeito: Paysandu 2×4 Boca. Estamos eliminados. Fomos do céu até o chão em uma semana. Eu, no momento do apito do juiz, senti uma grande pena porque tão cedo iríamos ver nosso time em uma competição internacional outra vez.
No final do jogo, volto pra casa com meu pai ao volante ouvindo o rádio do carro. Embora aborrecidos, compartilhávamos uma certeza: que o Paysandu foi a melhor escolha que fizemos em nossas vidas. 
HELDER FERREIRA, músico

Sobre Toledo, Madrid e Velázquez

No período do inverno europeu, o dia em Salamanca começa a dar o ar de sua graça por volta das oito ou nove da manhã e se vai pontualmente às 18 horas. O que isso significa? Bom, para mim significa que acordar antes das oito é madrugar, principalmente aos sábados. Mas, naqueles dias 11 e 12 de janeiro, fizemos questão de acordar cedo e encarar o frio para conhecer duas das cidades mais charmosas da Espanha e que já carregaram – uma ainda carrega – o título de capital do reino de Castilla e León. Foi assim que começou o nosso passeio por Toledo e Madrid.

Entrada de Toledo. (Foto: Thaís Siqueira)


Para começar, Toledo é uma das coisas mais lindas que já vi na vida. Para entrar na cidade, é necessário atravessar a porta e a grande ponte de pedra (em Madrid há uma porta similar chamada Puerta de Toledo). Os prédios de pedra e o rio que corta a entrada tornam o lugar ainda mais mágico. Há muitas ladeiras na cidade, o que dificulta a caminhada, mas nada que atrapalhe muito.

Paisagens da entrada de Toledo. (Fotos: Thaís Siqueira)
Nossa imersão na história da cidade começou com a visita à San Juan de Los Reyes, igreja construída por volta do século XIX. Chamou a minha atenção a escultura de um homem no centro do teto atrás das cadeiras, pois obviamente eu e todos ali acreditávamos que se tratava do rei ou de alguma figura ilustre, mas era a escultura do arquiteto que construiu a igreja, o qual fez questão de deixar sua marca – ou imagem – na obra. Achei digno.

Em Toledo é muito fácil perceber a influência islâmica, basta conhecer as belíssimas sinagogas construídas e mantidas até hoje na cidade. Também é o lugar que acolheu Dominico Theotocopvli, mais conhecido como El Greco, autor da obra El entierro del Conde de Orgaz. A grande catedral da cidade é mais um motivo que levou Toledo a ser reconhecida como patrimônio da humanidade, possui uma grandeza difícil de descrever e é considerada a igreja mais imponente da Espanha.

Monumento em homenagem a El Greco. (Foto: Thaís Siqueira)

Detalhes das janelas de uma sinagoga
e da Catedral de Toledo. (Fotos: Thaís Siqueira)
Depois de conhecer Toledo fomos a Madrid. Como era de se esperar, a grande capital fervilha de gente, sons, manifestações culturais e os mais diferentes tipos de pessoas. E é justamente sobre elas que quero falar. Quem já viajou para outros países mais “desenvolvidos” que o Brasil sabe que as pessoas não são muito receptivas. Em geral, a maioria dos europeus, por exemplo, não gosta muito de turistas. Portanto, se você for ao exterior, pedir uma informação de forma bastante educada e lhe tratarem mal, releve. Não é nada pessoal com você, só com a sua nacionalidade ou com qualquer coisa maior do que isso. Mas, para a nossa alegria, há pessoas maravilhosas espalhadas por aí e é com elas que a gente conta quando se perde em uma cidade como Madrid.

Em Madrid se pode encontrar pessoas de diferentes lugares, o que transforma a cidade
em centro de manifestações culturais diversas. (Foto: Thaís Siqueira)

Já chegamos lá nos perdendo desde a rodoviária até achar o metrô, e nos perdermos de novo porque pegamos a linha errada. Lá, pedimos informações a um senhor e, vendo que não estávamos entendendo as instruções, saiu do seu caminho e nos levou ao ponto certo. Graças a ele, chegamos ao centro. Beleza, e agora? Compramos um bilhete para o ônibus de turismo que passa pelos pontos principais de Madrid, mas não sabíamos onde encontrar esse bendito ônibus. 

Foi quando encontramos um casal que, pacientemente, olhou o GPS, o panfleto, o bilhete, ligou para a empresa, nos emprestou o celular para ligarmos para os nossos amigos que também estavam pela cidade e ainda tentaram falar português – e conseguiram, porque são da região da Galícia, com forte influência portuguesa, segundo eles. Nunca vou esquecer aquele senhor nos fazendo um favor e ainda nos dizendo “oubrigadou”. Nós que agradecemos, querido!

Por fim, achamos o ônibus e fomos curtir nosso passeio. Destaque também para a moça que recolhe os bilhetes durante o passeio, que nos explicou tudo com uma paciência de Jó.

Queria encerrar contando sobre o que me levou a Madrid. Já tem algum tempo que comecei a me encantar pelas obras de Diego Velázquez, principalmente Las Meninas. Não vou me estender contando a história do quadro. Em resumo, a minha vontade era estar ali e encarar Velázquez (para quem não sabe, além de retratar a família de Filipe IV, ele faz um autorretrato no qual aparece fixando os olhos no seu observador). Dessa forma, ao mesmo tempo em que podemos contemplar a pintura, também temos a impressão de que estamos sendo pintados por ele.

Fui ao Museu do Prado pouco antes de encerrarem as visitas, por isso me apressei e quase corri para achar a famigerada sala 12. Nunca vou esquecer a sensação que tive quando entrei na sala e me deparei com a obra. Primeiro guardei na memória a imagem dela cercada de pessoas, até crianças, que a observavam. Depois cheguei mais perto e deixei que Velázquez me encarasse e que minha imagem refletisse no espelho. Após vários minutos olhando cada detalhe, cheguei à conclusão de que uma das amas da infanta Margarida não é uma criança e sim uma anã. Enfim, consegui ver isso de perto e vou contar aos meus netos. 

Quem sabe um dia volte com eles naquele museu. Nessa noite fui dormir com a alma leve e com muitas lições aprendidas. Não é que os sonhos se realizam mesmo, maninho?

Foto: Acervo Pessoal.

Listão faz a festa dos novos calouros da UFPA; veja Vlogue especial

Com nova fórmula, Vestibular da UFPA aprova 5.692 candidatos; no total, são mais de 7 mil vagas preenchidas. Confira Vlogue inédito com o que rolou no Campus do Guamá.

Gustavo Ferreira, com informações da Ascom UFPA

Listão dos aprovados no Vestibular 2014 movimentou a UFPA nesta sexta (17).
(Foto: Gustavo Ferreira)
Ontem (17) a Universidade Federal do Pará (UFPA) revelou quem serão seus novos calouros em 2014. A divulgação do Listão levou dezenas de candidatos e familiares ao Campus Básico do Guamá, em Belém, onde uma tropa de repórteres e radialistas estavam prontos para acompanhar todos os detalhes desse momento, uma verdadeira tradição paraense. 
Ao todo, foram mais de 7 mil aprovados no Processo Seletivo, que contou com muitas novidades, dentre elas: a adoção do Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) como critério único de ingresso à Universidade, pela primeira vez; e a oferta de vagas para o Sistema de Seleção Unificada (SISU).

Calouro comemora aprovação em Educação Física. (Foto: Gustavo Ferreira)

Entre os 10 primeiros colocados, 7 foram do curso de Medicina – o mais concorrido entre os não-cotistas – ,2 de Direito e 1 de Engenharia Naval. O primeiro lugar geral ficou com o estudante Igor Cerejo, de 17 anos. O calouro de Medicina obteve também o melhor desempenho do Brasil no SISU.
O Repórter E acompanhou a ansiedade dos candidatos e a euforia dos aprovados lá na UFPA, e você confere tudo isso no primeiro Vlogue de 2014:

PRÓXIMO PASSO: Agora é hora de comemorar, mas é bom ter atenção, calouro! A partir desta segunda-feira (20) começa a HABILITAÇÃO, quando você garante a sua vaga na Universidade. O cadastro on-line necessário já está disponível na internet, é só clicar aqui!

Quer ver mais fotos? Dá uma olhada no álbum exclusivo na Fan Page do Repórter E.
Quer mais informações sobre o Vestibular da UFPA? Passa no Portal da instituição.
Quer ver mais vídeos do Vlogue? Clica.