O Repórter E acompanhou o Círio de Nazaré em Belém, e fez do Vlogue Especial uma crônica sobre o domingo que os paraenses já esperam que volte logo.
Com quantas pessoas se faz um domingo? Com quantas cores se faz um domingo? Com quantas vozes se faz um domingo? Desde sábado o Repórter E acompanhou, com uma câmera na mão, as principais manifestações da Quadra Nazarena: a Trasladação, quando a berlinda ilumina as ruas da cidade, e o Círio, quando dois milhões de romeiros ajudam a reescrever a história.
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Berlinda recebe homenagens na Av. Presidente Vargas. (Foto: Gustavo Ferreira) |
No domingo (12), foram menos de cinco horas de procissão. Foi o suficiente para mais um segundo domingo de outubro ficar colorido. Dessa vez foi o azul que predominou, em meio a todas as tonalidades de pele, de olhos, de pedidos e agradecimentos.
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O conforto do romeiro. (Foto: Gustavo Ferreira) |
O cansaço estava ali, no rosto de cada romeiro nas ruas, enfrentando o corpo para ter a chance de andar perto de Nossa Senhora, para pagar uma promessa, ou para pedir. Era o momento, e não foram poucos que lutaram para ter um pouco dos 400 metros de corda nas mãos.
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Nossa Senhora de Nazaré é recebida por fogos na noite de Trasladação. (Foto: Gustavo Ferreira) |
O segundo domingo, como não cabe em si, começou na noite anterior, na Trasladação. Muitos jovens marcaram presença e viram as luzes e os fogos que fizeram Belém brilhar.
No fim, após o fim de semana mais movimentado do calendário paraense, fica a sensação de que o próximo ano pode passar logo, e que o domingo não demore a chegar.