O primeiro trabalho solo, Mamba, lançado no mês passado, marca uma nova fase na carreira e na vida da cantora, instrumentista e, agora, produtora musical. Uma mulher em movimento.
Gustavo Ferreira
Clipe novo de Mamba, faixa-título do disco solo de Sammliz.
Ela não gosta de falar em fins ou recomeços. Faz sentido, já que Sammliz nunca parou de pensar, compor, criar, fazer música, na frente ou atrás dos palcos onde esteve por mais de uma década (daí vem sua boa autodefinição: uma criatura dos palcos). E seu retorno ao front stage tem data marcada: o próximo dia 9 de setembro, para lançar o Mamba [OUÇA O DISCO COMPLETO AQUI], primeiro trabalho solo, disponível na internet desde agosto pelo selo Natura Musical, com direção artística de Miranda e produção de Leo Chermont (Strobo), João Lemos (Molho Negro, Blocked Bones) e da própria Sammliz. Dez canções (sendo nove autorais e uma charmosa versão), resultado de anos bebendo em diversas fontes musicais. Em entrevista ao Repórter E, ela fala dessas referências, das mudanças, de outras mulheres na música paraense, de ciclos e movimentos. Sammliz não para.